Cabelos Negros


No início não foram os belos olhos verdes que via.
Muito menos o farto sorriso que sorria.
Foi algo nos cabelos negros, que refletia.
Eu, ingênuo, mal sabia.
Que aqueles cabelos iriam ser companhia.
Mais que isto, fonte de aprendizado em parceria.
No cotidiano, lado a lado, se somaria.
Parceria de vida, de amor e alegria.
Uma jornada espiritual se consumaria.
Sob as cores do céu, a contemplar, aprenderia.
Talvez não mais negros, mas brancos, um dia.
Mas a vida, em amor, fluiria.

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